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Os britânicos Anathema voltaram uma vez mais à cidade invicta, após nos terem presenteado em Maio do ano passado com a sua passagem pelo Sá da Bandeira, voltaram este ano novamente em nome próprio, para apresentarem o seu último lançamento de longa duração, “We’re Here Because We’re Here” lançado em Maio deste ano pela Kscope Records.

A abertura do concerto esteve a cargo da banda portuguesa Slamo, onde  o vocalista Tobel conseguiu mostrar a sua garra em palco, e juntamente com os restantes membros da banda, nomeadamente, Daniel Cardoso na bateria, tentaram transmitir a energia do seu Rock alternativo/progressivo a uma sala ainda um pouco “apagada”.

Perto das 22h, sem atrasos, entra em palco a banda mais aguardada da noite. Abrindo com “Deep”,  os Anathema tocaram numa primeira parte temas, talvez, mais familiares ao Hard Club que naquele momento já se encontrava completamente cheio. Por lá foi tocado “Closer”, onde Vicent Cavanagh se apodera dos teclados produzindo o som electrónico da música, e onde começa um dos momentos altos da noite, pois aí viriam uma série de clássicos a que ninguém ficou indiferente; seguindo com “A Natural Disaster” onde entra Lee Douglas recebendo desde logo inúmeros aplausos, como seria de esperar, pois a vocalista tem uma voz incontornável; mais à frente o tema “Empty” viu um público completamente vibrante; a terminar esta primeira parte esteve “Flying”, com o simpático Daniel Cavanagh, que ao longo das cerca de 2:30h de actuação, demonstrou incessantemente a sua empatia pelo público, conseguindo pôr toda a gente a entoar o refrão.

Em seguida, e talvez o momento mais baixo da actuação, foi quando tocaram na integra o seu último registo “We’re Here Because We’re Here”.

Finalizaram o espectáculo com os temas: “Are you There?”; “One Last Goodbye”, com o público a cantar grande parte do tema, o que não deixou Vicent esconder a sua satisfação; e por fim, levando uma vez mais o público ao êxtase, estiveram “Shroud of False” e “Fragile Dreams”.

A verdade é que ninguém parecia querer que o concerto acabasse, pondo a banda a beber a nossa velha “Super Bock”, agradecendo a empatia do público, e houve mesmo um momento de animação quando Jamie Cavanagh sobe em palco para dançar com Lee Douglas.

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Reportagem e Fotos: Patrícia Jerónimo

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Linda Martini Hard ClubPrestes a lançar o seu segundo álbum, os Linda Martini apresentaram-se no Hard Club tal como prometiam. Mais directos, mais “old school”, mas igualmente intensos. A banda de Lisboa apareceu em palco rondavam as 23h, sob uma forte ovação do público que aguardava ansiosamente pela sua actuação.

“Nós Os Outros” dá início ao concerto, logo seguida do novo single “Mulher-a-dias”. O primeiro sabor de “Olhos de Mongol” só aparece com “Partir Para Ficar”, tema colorido pelo som da harmónica tocada por Cláudia Guerreiro, baixista. Logo de seguida mais um tema novo, “Elevador”, a anteceder o primeiro entoar colectivo da noite, “Amor Combate”.

Era muito o calor que se fazia sentir na Sala 1 do Hard Club, e isso notava-se nas expressões que vinham do palco. Mais temas novos com “S de Jéssica”, “Juventude Sónica” e “Ameaça Menor”. Do primeiro EP surge então “Este Mar”, um tema instrumental muito apreciado nos espectáculos da banda. Já embalados pelo muito público presente, arrancam para um final de concerto em crescendo de fúria. Antes da saída de palco que antecedeu o encore ouve-se ainda “Belarmino vs”, primeiro tema revelado do novo álbum, e o brutal “Cem Metros Sereia”, cantado a plenos pulmões e por toda a gente. O encore traria ainda “Dá-me A Tua Melhor Faca” e “O Amor é Não Haver Polícia”. Impõem-se mais viagens dos Linda Martini ao Porto – este público merece.

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Reportagem: Ricardo Machado
Fotos: Tiago Cavaleiro

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