Volvidos 25 anos da morte de Zeca Afonso,a Engenharia Rádio homenageia o artista e o homem com um resumo do seu trabalho. Estivémos também à conversa com a Associação José Afonso para saber mais sobre a vida do cantor […]

PAUS
Os PAUS são uma banda que surpreende, não só pelo formato, mas também pela
diversidade de interpretações que fazem do seu próprio reportório.
Coube-lhes a eles darem início ao Christmas Club, que arrancou ontem às 21h30
no Hard Club. Joaquim Albergaria e Hélio Morais, nas baterias (sim, plural!),
iniciam o espectáculo com …., ainda bastante público chegava à Sala 1 do HC.
A maior parte do espectáculo baseou-se no álbum homónimo da banda, editado em
2011 e considerado um dos melhores do ano em várias publicações. Seguiram-se
“Deixa-me Ser”, cujo vídeo oficial já corre no youtube, e “A Descruzada”,
momento alto do concerto em que Joaquim Albergaria sai da bateria para brindar
o público com uma interpretação de voz fantástica. Hélio Morais queixa-se que o
público está a dançar pouco, mas o frio impede movimentos mais enérgicos tão
cedo na noite. …………PORTO………..E o espectáculo está quase no fim,
porque há mais bandas para ver e ouvir, e os PAUS fecham o concerto com ….
ICONOCLASTS
Ali ao lado, na Sala 2, ouviam-se os primeiros acordes da actuação dos
Iconoclasts. Com o seu primeiro registo discográfico, “Mt. Erikson”, lançado em
Setembro passado, o colectivo de Lisboa toma de assalto o palco, exibindo um
nível de energia contagiante e debitando o seu indie de influências
maioritariamente britânicas. “Stranger in a Strange Land”, tema já a rodar na
rádio, é o ponto alto de um concerto curto, com apenas meia hora, mas que
explicou o porquê desta rapaziada ter feito a primeira parte dos Best Coast em
Abril passado.
doimileoito
Escassos minutos de silêncio, antes de arrancar a actuação dos doismileoito na
Sala 1. …1º tema… Os doismileoito, uma das bandas nacionais com mais
airplay nos últimos anos, e já com 2 registos de originais, fazem do pop-rock
cantado em português a sua caixinha de areia, de onde saiem melodias e refrões
que colam no ouvido e que nos apanham a trautear nos momentos mais
inconvenientes. Pedro Pode alterna entre a guitarra e a voz, e o kit de
percussão que está junto a si, e dedica o tema “Quinta-feira” à torre 5 do
Aleixo. Antes já se tinha ouvido “Bem Melhor”, num espectáculo em que foram
predominantes os temas de “Pés Frios”, editado em Outubro. De seguida, o
momento natalício, com “Bife de Natal”. Ouve-se ainda “Carta aos Mortos” e
“Cão”, antes dos doismileoito se despedirem com ….
The Doups
Dois meses depois de terem actuado na Debandada, os The Doups subiram ao palco
da Sala 2 para apresentar o seu “Smalltown Gossip”, editado pela Optimus
Discos. “Nós gostamos tanto do Porto”, confessa João Rodrigues, enquanto ganha
fôlego para cantar “I Said”. Seguem-se “Your Words” e “You’re Hot”, e o
quinteto vai explanando o seu rock algures entre os White Lies e os Bloc Party.
“Vão ao Facebook, vejam o vídeo, saquem o álbum…e se gostarem comprem-no.”
Esta frontalidade e consciência do novo paradigma musical dos nossos tempos
antecede o fim do concerto, com “Joyful”, single do álbum e razão mais do que
suficiente para João Rodrigues saltar para o meio do público para dançar com
este. E promessas de um regresso em breve.
We Trust
Quase a terminar este primeiro dia de festa de Natal, e na Sala 1 começa o
concerto de We Trust. O projecto de André Tentugal editou “These New Countries”
no mês passado, e neste verão actuou nos festivais Milhões de Festa e Paredes
de Coura. Desde muito cedo no espectáculo se notou a preocupação com
proporcionar ao público uma experiência visual, que acompanhasse e
complementasse a música, e que está também patente no número de intérpretes em
cima do palco (nove). A riqueza musical destes temas é notória, e nem a
preocupação de André Tentugal com o pouco entusiasmo ouvido lhe fez desaparecer
o sorriso. “Again” e “Tell Me Something” revelam um registo vocal algo parecido
com o de James Dean Branfield, e “Reasons” traz outra novidade na voz, a
convidada especial Graciela Coelho do colectivo Dear Telephone. Sem grandes
surpresas, o momento alto da noite chega com “Time (Better Not Stop)”, que
invadiu as rádios, os leitores portáteis e o imaginário da juventude tuga, e
que foi mais uma vez entoado ontem à noite no HC. Ainda tempo para ouvir “Once
at a time”, o próximo single, e “Surrender” antes dos We Trust saírem de palco
e passarem o testemunho a Rui Maia (que saiu de palco antes do final do
concerto) na Sala 2 com o seu set Mirror People.
Christmas ClubOs PAUS são uma banda que surpreende, não só pelo formato, mas também pela diversidade de interpretações que fazem do seu próprio reportório. Coube-lhes a eles darem início ao Christmas Club, que arrancou ontem às 21h30 no Hard Club. Joaquim Albergaria e Hélio Morais, nas baterias (sim, plural!), iniciam o espectáculo com Língua Franca, ainda bastante público chegava à Sala 1 do HC. A maior parte do espectáculo baseou-se no álbum homónimo da banda, editado em 2011 e considerado um dos melhores do ano em várias publicações. Seguiram-se “Deixa-me Ser”, cujo vídeo oficial já corre no youtube, e “A Descruzada”, momento alto do concerto em que Joaquim Albergaria sai da bateria para brindar o público com uma interpretação de voz fantástica. Hélio Morais queixa-se que o público está a dançar pouco, mas o frio impede movimentos mais enérgicos tão cedo na noite. “Ouve Só” abre não só o disco homónimo, mas também o final do concerto. E o espectáculo está quase no fim, porque há mais bandas para ver e ouvir, e os PAUS fecham com “Pelo Pulso”.
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As III Jornadas de Bioengenharia tiveram lugar nos dias 14 e 15 de Outubro do corrente ano no Grande Auditório da FEUP. Como não podia deixar de ser, a Engenharia Rádio marcou presença no primeiro dia deste evento académico e […]

Anathema

E foi no passado dia 5 de Agosto que se deu o início oficial de mais uma edição de um dos maiores festivais de metal do país, o Vagos Open Air, situado na freguesia de Calvão, Vagos. Disse início oficial pois na noite anterior foi feita a recepção ao campista, onde muitos festivaleiros de preto chegaram mais cedo para garantir o seu lugar na festa. Desde a abertura de portas, foi possível apreciar o recinto. Dos anos anteriores algumas coisas se alteraram. Foi colocada uma lona grande em frente ao palco, para evitar o grande volume de pó que habitualmente se fazia sentir devido ao “moshpit” de alguns concertos. A bancada lateral do estádio do Calvão já tinha uma cobertura, o que veio a tornar útil quer para os períodos de calor como os de chuva, que infelizmente assombrou uma boa parte do festival neste ano. A zona de merchandising foi remodelada, e adicionaram também uma tenda própria para sessões de autógrafos dos artistas, bem como serviu para uma galeria de exposição de fotos das edições passadas do festival.

 

Mal entrei na imponente sala do Coliseu do Porto duas situações chamaram-me de imediato a atenção. Primeiro, a grande variedade e número de instrumentos distribuídos pelo palco do Coliseu, mais a decoração ao jeito do The Age Of Adz, prometiam […]

Primeiro, um pouco de história. Nos inícios dos anos noventa, onde bandas maioritariamente de Seattle povoavam o panorama do rock, um outro movimento se preparava para explodir. Houve uma banda, de seu nome Suede, que começou a atrair imensa atenção […]

Quinta-feira de Queima. É o mesmo que dizer noite de Xutos & Pontapés. Há já vários anos, e com apenas algumas excepções, que os Xutos são presença garantida na noite de quinta-feira da Queima do Porto, e com eles também […]

Tradicionalmente, as quartas-feiras das noites da Queima das Fitas são uma incógnita. Por norma, a afluência do público geral é fraca, restando os estudantes para fazerem a festa. Mas, claro, como para todas as regras, existem excepções. Numa jogada bastante […]

No dia do Cortejo Académico, a animação das Noites da Queima no Queimódromo começou com a actuação da Banda Red, originários de Coimbra e com a particularidade de se vestirem em tons de vermelho, bem como os seus próprios instrumentos. […]