Queima do Porto 2010: Dia 7 (Sexta-Feira)

A amplitude de idades numa sexta-feira de queima aumenta vertiginosamente, fruto do pessoal do secundário que aproveita para ver o que é esta coisa das Noites da Queima do Porto, e do pessoal ex-universitário que vem matar saudades e que acaba sempre por dizer “No meu tempo é que era”. Todas as noites têm estado frias, e ontem não foi excepção, mas o pessoal acaba sempre por aquecer com o calor humano e o ardume das bebidas a passar na garganta. Uma palavra de apreço para o indivíduo de cabeça rapada, e com uma fartura em cima, que deambulava por perto do palco. À primeira vista parecia uma crista, mas não, confirmou-se que era mesmo uma fartura. É sempre bom ter mais uma história da queima.

Pelas onze da noite entram em palco os Portugueses Linda Martini, com um 2º álbum já na forja, mas que não deixaram de continuar a tocar ao vivo durante as gravações. Puderam-se ouvir algumas músicas do registo que deverá ser lançado lá para o final do ano. Um concerto cheio de energia, com os habituais momentos mais introspectivos a que eles já nos habituaram, e o público a corresponder e a cantar com eles as músicas que melhor conheciam. “Cronógrafo” e “Amor Combate” apareceram cedo, mas foram muito bem recebidas. Em entrevista ficamos também a saber que o álbum que vem aí já teve nome, mas já não tem outra vez. E que o sonho deles é tocar em Queluz…

icon Entrevista aos Linda Martini (19.21 MB)


Nneka subiu ao palco já passava da meia-noite e meia. Na bagagem trouxe “Heartbeats”, o tema mais conhecido em Portugal, e “Concrete Jungle”, o LP mais recente e primeiro com edição nos Estados Unidos. A sua música vai buscar influências às suas raízes africanas e as letras carregam uma mensagem de apelo à paz e ao combate à injustiça em todo o mundo, e especificamente à sua Nigéria natal. “Vagabond In Power” diz Nneka, como novo significado para a sigla V.I.P., ouvia-se do palco. Com músicos experientes a apoia-la, Nneka brindou os estudantes (e nao-estudantes) com um excelente espectáculo e deixou toda a gente com ritmo para as horas seguintes.

icon Entrevista a Nneka (9.65 MB)


Galeria de Fotos
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Reportagem por João Valente, Ricardo Machado e Sandrina Maltez

A amplitude de idades numa sexta-feira de queima aumenta vertiginosamente, fruto do pessoal do secundário que

aproveita para ver o que é esta coisa das Noites da Queima do Porto, e do pessoal ex-universitário que vem matar

saudades e que acaba sempre por dizer “No meu tempo é que era”. Todas as noites têm estado frias, e ontem não foi

excepção, mas o pessoal acaba sempre por aquecer com o calor humano e o ardume das bebidas a passar na garganta.

Uma palavra de apreço para o indivíduo de cabeça rapada, e com uma fartura em cima, que deambulava por perto do

palco. À primeira vista parecia uma crista, mas não, confirmou-se que era mesmo uma fartura. É sempre bom ter mais uma história da queima.

Pelas onze da noite entram em palco os Portugueses Linda Martini, com um 2º álbum já na forja, mas que não deixaram

de continuar a tocar ao vivo durante as gravações. Puderam-se ouvir algumas músicas do registo que deverá ser

lançado lá para o final do ano. Um concerto cheio de energia, com os habituais momentos mais introspectivos a que eles já nos habituaram, e o público a corresponder e a cantar com eles as músicas que melhor conheciam. “Cronógrafo” e “Amor Combate” apareceram cedo, mas foram muito bem recebidas. Em entrevista ficamos também a saber que o álbum que vem aí já teve nome, mas já não tem outra vez. E que o sonho deles é tocar em Queluz…

Nneka subiu ao palco já passava da meia-noite e meia. Na bagagem trouxe “Heartbeats”, o tema mais conhecido em Portugal, e “Concrete Jungle”, o LP mais recente e primeiro com edição nos Estados Unidos. A sua música vai buscar influências às suas raízes africanas e as letras carregam uma mensagem de apelo à paz e ao combate à injustiça em todo o mundo, e especificamente à sua Nigéria natal. “Vagabond In Power” diz Nneka, como novo significado para a sigla V.I.P., ouvia-se do palco. Com músicos experientes a apoia-la, Nneka brindou os estudantes (e nao-estudantes) com um excelente espectáculo e deixou toda a gente com ritmo para as horas seguintes.