“Eu levo no pacote dentro da garagem da vizinha”: assim foi o quarto dia de queima no Porto
A quarta noite da Queima das Fitas do Porto 2025 teve início no palco Eristoff com a atuação de Extrazen, nome artístico de Luis Francisco Torres Andrade, músico tirsense de apenas 19 anos.
Já no palco principal a música foi outra. O público gritou por Rosinha e a cantora respondeu com “Adoro… é pequenino mas é trabalhador”. Depois mudou de posição, pois, como afirmou, “É de gatas que eu gosto”. Houve ainda tempo para responder às provocações do público. Cantou a capella “Eu tenho uma cana boa”. Também ficámos a saber que “Ele gosta do que tenho no meio das pernas”. “Agora que já sabem o que tenho no meio das pernas podem cantar comigo” – disse Rosinha. “Com sola à frente Com sola atrás” foi o tema que se seguiu. Ao tema “Na minha panela não entra” seguiu-se a pergunta: “E quem é que vai descascar a banana comigo?”, lançando o mote para a música “Eu descasco-lhe a banana”. Com “Eu chupo” a cantora puxou pelo público: “Foi bom mas agora vamos chupar com a boca toda!”. De seguida, com “Eu levo no pacote”, propôs a solução para a poluição: “Vamos todos levar no pacote. Biodegradável!”. “Vocês são deliciosos! – exclamou”. “E agora depois de vocês levarem no pacote com esta dignidade, com esta potência, eu pergunto se ainda querem ma’mala’? – abrindo assim pretexto para cantar “Deixou-me a mala no comboio”. Invocou ainda o tema da música popular portuguesa “Ó Laurindinha”. “Meus queridos depois disto eu preciso de confessar: preciso de lavar a ameijoa” e cantou “Eu lavo a amêijoa” e, de seguida, “Eu faço de coentrada”. Já a chegar ao fim, exclamou: “Não quero ir embora sem que vocês se divirtam muito com aquilo que tenho no meio das pernas!”. Apresentou as bailarinas Mónica e Filipa, Ricardo no Baixo, Diogo na Bateria, Júlio nas Teclas e Yuri na Guitarra. E despediu-se com uma mensagem para todos os estudantes.
Quim Barreiros entrou em palco acompanhado de dois convidados muito especiais. Manuel, o homem que o trouxe pela primeira vez ao Porto; e o neto Diogo: “Esperei 18 anos para que o meu neto fizesse parte da vossa academia”. Em tom de brincadeira, afiançou: “Vou começar com música nova”. E disse-nos qual é “O melhor dia para casar”. Depois entrámos num ambiente mais profundo com “Os buracos”. Foi onde todos quiseram “Comer, Comer”. Puxou pelo entusiasmo do público: “E salta Porto! E salta Porto! Olé! Olé!”. Já noite dentro tivemos todos uma grande “Insónia”. “Agora é p’á Teresa! Onde é que está a Teresa?” – foi o mote para cantar “Chupa Teresa”. Tememos “O pito mau”. Aprendemos a cozinhar com o “Mestre da Culinária”. Após felicitar os finalistas, atirou: “Agora mais uma cantiguinha que vocês gostam. Porque toda a gente gosta de animais. Então vamos lembrar os animais da quinta”. E brincámos com “Os bichos da fazenda”. Ao “O sarapanta” chamou de “a cantiga mais verdadeira delas todas”. E pediu ao público que ensaiasse o refrão com ele. Depois veio de lá cantiga de baile de aldeia: “10 minutos a dançar à moda antiga!”, seguida da pergunta: “E agora quem é que sabe dançar um vira?”. Houve ainda tempo para desejar um feliz aniversário ao Guitarrista Paulo. E para um convite: “Vamos todos dar uma voltinha no comboio dos caloiros” para “Dar ao apito”. “Agora vamos cantar em inglês”. Colocou os óculos de sol, tirou o chapéu e soltou o “Rock da Miquelina”. “Vou pedir ao Francisco que mande soltar as cabritinhas”. Cantou assim “A cabritinha”. “Rapazes, quero que olhem para o lado e cantem a canção mais romântica que eu gravei”: e deu-lhes a receita de um belo “Bacalhau à Portuguesa”.
“O porto é nosso
O porto é nosso
E há de ser
Até morrer”
Sobre a sua participação na Queima das Fitas, confessou: “Já o faço há 37 anos”. “Para termina a atuação porque ordens são ordens vamos então à garagem”. E todos puseram e tiraram a voz n’ “A garagem da vizinha”. O concerto terminou em apoteose com um retumbante aplauso do público.
Artigo, Áudio e Fotos por Vasco Tunesconii
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