Anime Review – One-Punch Man; Episódio 4

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One-Punch Man é um anime realizado por Shing Natsume (Space Dandy), escrito por Tomohiro Suzuki (Tiger & Bunny; Saint Seiya: Legend of Sanctuary) e produzido pela Madhouse Inc. Este anime é baseado num maga do mesmo nome com história de ONE e arte de Yusuke Murata. Estreou a 26 de Outubro de 2015 com um total planeado de 12 episódio mais um OVA futuro.

Sinopse

Surge na cidade do nosso herói um grupo de terroristas chamados de ‘‘Paradisers’’, liderado por um criminoso de Classe-B de nome Hammerhead devido à sua cabeça de dureza incomum, que proclama querer criar uma utopia socialista irrealista através de qualquer meio disponível. Neste caso, decidem utilizar os seus fatos amplificadores de força para derrubar os edifícios da elite económica da cidade, especificamente um milionário de nome Zeniru.

O que acontece é que leram mal o mapa e derrubaram o edifício errado, pelo que tem que voltar para trás e procurar pelo edifício correcto. Pelo caminho defrontam-se com a polícia e outro super-heróis, de nome Homem-Bicicleta, e derrubam estes obstáculos facilmente. Face a esta nova ameaça, Saitama, que acaba de acordar decide enfrentar estes vilões porque ele acredita que este bando de vilões lhe está a manchar a imagem por utilizarem o ‘‘look’’ de cabeça rapada.

O milionário receia o avanço destes terroristas, mas o seu guarda-costa, um ninja com uma cara enganosamente feminina de nome Speed-’O-Sound Sonic (um nome que Genos comenta, acertadamente, como sendo uma escolha perplexamente redundante), decide tomar a iniciativa e eliminar o grupo terrorista com a sua velocidade vertiginosa e precisão cirúrgica para a decapitação. Depois deste eliminar o grupo, tem um combate final contra o líder, Hammerhead. Apesar da sua força prodigiosa e o lançar de muitas rochas gigantes, Sonic despista-o e termina o duelo com um kunai apontado para o lobo occipital do vilão. Porém, a caveira extremamente sólida dele permite-lhe escapar despercebido enquanto que Sonic contacta o seu patrão.

Enquanto que Hammerhead foge, ele encontra-se com Saitama, que o informa da sua necessidade de terminar a ameaça este vilão de forma a limpar o seu nome e escolha de visual. Como seria de esperar, o adversário activa o seu fato para o seu output máximo e desfere o seu derradeiro golpe, pelo que o nosso heróis procede em o bloquear e destruir o fato. Face a isto, Saitama deixa-o escapar desde que ele prometa que não volte a repetir o que aconteceu.

Em seguimento disto, aparece Sonic que decide defrontar Saitama de forma a conservar o seu orgulho e confiança nas suas capacidades marciais (devido a falhanços seguidos de tentar emboscar o protagonista). Depois de um breve duelo (com algum contacto íntimo acidental), o ninja proclama que será o eterno rival de Saitama e que irá treinar ao máximo de forma a o equipara, pelo que o nosso herói vivamente aprova.

Observações

           Embora este episódio não tenha sido nada de especial em termos de acção, a série aproveitou esta altura para introduzir novas personagens (suponho) recorrentes no elenco secundário. A inclusão de Mamen Rider (um referencia paródica ao popular franchise japonês Kamen Rider) adiciona um ar de genuína pureza e optimismo à série, porque vemos uma pessoa sem quaisquer capacidade especiais a fazer de tudo para ajudar as pessoas à sua volta, até mesmo ajudar uma criança a recuperar o balão que ficou preso na árvore. Depois, temos a introdução de Speed-‘O-Sound Sonic, um cliché ninja ambulante, que servirá do nosso vilão/anti-herói de referencia na série, especialmente com a sua jura nervosa de eterna rivalidade.

            Também de interessante foi a mais recente adição ao ‘‘world building’’ desta série, com a inclusão da ideia da registação de super-heróis. Além validar que o Capitão América continua a seguir a tradição americana de impedir a implementação de legislação social sensata, o registar de super-heróis serve para justificar a razão pelo qual ninguém conhece Saitama e porque ele nunca é reconhecido pelos seus feitos extraordinários. Isto também ajuda a expandir o mundo, adicionar a banalidade de burocracia na vida do super-herói e a comédia daí inerente e abre as portas para um arco-íris de colegas heróis dos nossos protagonistas.

Conclusão

Depois do episódio mais lento da semana anterior, este mais recente volta a entrar num ritmo mais aceitável do que seria de esperar numa série deste género. Esta história ajuda a estabelecer possibilidades mesmo interessante para o futuro da série e mal posso esperar para ver mais heróis e a paródia que daí nascera. Agora vamos ver se o nosso protagonista conseguirá ter a sua licença para ser um super-herói e desfrutar dos benefícios resultantes, além de ter mais apoio naquilo que faz.

Veredito

5/5

Crítica escrita por Tiago Garcia

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