Fantasporto 2012 – “Shame”

Steve McQueen – Grã-Bretanha

 

shameVergonha, em português, do realizador Steve Mcqueen.
Este filme foi um dos mais badalados e controversos filmes que passaram no Fantasporto, sendo que fui vê-lo cheio de expectativas.
Seguimos a rotina diária de Brandon Sullivan (Michael Fassbender), viciado em sexo, que passa várias vezes por dia a tratar do seu vício. Um dia, a sua irmã Sissy (Carey Mulligan) instala-se em sua casa, obrigando-o a manter o seu desejo dominado.
A narrativa é muito lenta. Temos uma cena da Sissy a cantar uma versão de “New York, New York” que dura cerca de 5 minutos.
A história não é nada interessante… Um homem viciado em sexo, que se masturba e faz sexo onde e quando lhe apetece.
O filme vale devido a três factores:
Aos actores que encarnam Brandon e Sissy. Ambos muito empenhados nas expressões e tudo parece sair naturalmente.
A realização de Steve Mcqueen é sublime na forma como acompanha a narrativa e leva o espectador a ver a acção de forma indirecta.
A música de Harry Escott (“Hard Candy”), ajuda a compor toda a acção e a envolver o espectador na história.
Resumidamente, Shame é um bom filme, com uma carga emotiva muito forte e cenas reveladoras, que não vai deixar ninguém indiferente.
Rodrigo Marcos

 

Vergonha, em português, do realizador Steve Mcqueen.
Este filme foi um dos mais badalados e controversos filmes que passaram no Fantasporto, sendo que fui vê-lo cheio de expectativas.
Seguimos a rotina diária de Brandon Sullivan (Michael Fassbender), viciado em sexo, que passa várias vezes por dia a tratar do seu vício. Um dia, a sua irmã Sissy (Carey Mulligan) instala-se em sua casa, obrigando-o a manter o seu desejo dominado.
A narrativa é muito lenta. Temos uma cena da Sissy a cantar uma versão de “New York, New York” que dura cerca de 5 minutos.
A história não é nada interessante… Um homem viciado em sexo, que se masturba e faz sexo onde e quando lhe apetece.
O filme vale devido a três factores:
Aos actores que encarnam Brandon e Sissy. Ambos muito empenhados nas expressões e tudo parece sair naturalmente.
A realização de Steve Mcqueen é sublime na forma como acompanha a narrativa e leva o espectador a ver a acção de forma indirecta.
A música de Harry Escott (“Hard Candy”), ajuda a compor toda a acção e a envolver o espectador na história.
Resumidamente, Shame é um bom filme, com uma carga emotiva muito forte e cenas reveladoras, que não vai deixar ninguém indiferente.